terça-feira, abril 29, 2008

Uma tarde irrisória

Estamos todos sentados em conversas cruzadas, a gozar a tarde fabulosa daquele dia. A boa disposição era notória, não estranhando um novo membro, que quase aparecera do nada, que era eu.
Por momentos deixei de seguir a conversa que estava a manter e olhei para ti. Queria-te passar a mão pelo cabelo, ler-te o rosto com os dedos como se o nunca tivesse visto. Queria pegar na tua mão e ver se é tão suave quanto aparenta. Queria puder olhar-te nos olhos por mais de mera fracção de segundo, e segredar-te umas palavras que me têm pesado como o mundo.
Dou por ti a olhar para mim e depressa acordo, regresso à cadeira onde estava inicialmente sentada. Até que ponto sonhar não intoxica a alma?

P.S.: Andei à procura de uma imagem para ilustrar este post, mas não fui capaz de encontrar! É nestas situações que vejo que estou mesmo mal!

1 Comments:

Blogger Guilherme L. L. Santos said...

Pois é, bem sei qual é essa sensação!

Penso que realmente a escrita é uma das variadas formas de conseguirmos exprimirmo.nos livremente, sem medo do preconceito. A escrita para mim é uma forma de transmissao do meu estado de espirito, tocando a pessoa com palvras.

Ainda bem que gostas-te espero que continues a visitar o meu blog! Eu pelo menos irei frequentar o teu =P

sexta mai. 30, 07:33:00 da tarde  

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