domingo, julho 30, 2006

... que a própria Razão desconhece!


Recebi uma notícia que me deixou em histeria neurótica pensativa e momentânea. Diante uma situação em que alguém toma uma atitude perante a vida, complicada e sensível, é impossível uma pessoa, no seu perfeito juízo, conseguir formar uma opinião solidificada e segura. Uma decisão que foi teimada contra o mundo, contra todos aqueles que lhe são próximos à luz de um sentimento que nem muitos entendem. “É como explicar o amarelo aos cegos” diz parte de mim.
Tem a minha idade, e eu não sou velha. Aquilo não foi um passo importante, foi um salto vertiginoso. A aterragem será boa (espero sinceramente que sim) ou má, mas será indubitavelmente maior. E ela sabe.
Delinear toda uma vida com um simples rabiscar de caneta. Os 2 segundos da vida dela. Coragem ou inconsciência? Amor ou orgulho? A mim soou-me inusitado, repentino talvez, tal como, provavelmente, a todas as pessoas que receberam aquela carta. Mas o próprio sentimento o é, e ele exige que medidas destas sejam tomadas em casos extremos.
Não acompanhei de nenhuma forma a situação e, por isso, muito menos moral tenho em opinar sobre o quer que seja. É impossivel não nos colocarmos na pele dela... no fundo e, apesar de todo o surrealismo, torna-se invejável a força com que se enfrenta o touro.
Eu nada sei, só digo que, para a felicidade ou para a desilusão, não deixa de ser coragem. É mais um exemplo real de que não devemos ter medo de tentar. Podemos falhar sim senhor. Mas... e se não nos agarrarmos ao que temos naquele momento? Vamos morrer a pensar “E se eu tivesse arriscado?...”?



Boa sorte!

segunda-feira, julho 24, 2006

A beijar as ondas

Ainda caminho pela crosta terrestre, descansem! Sei que o meu empenho pelo blog não tem sido o melhor, mas a minha ausência deve-se à total dedicação a uns dias de praia exaustiva. Voltarei com a cabeça arejada. Para vocês, a continuação, ou não, de umas boas férias!