Se há coisa que mais me irrita nas pessoas é tentarem arranjar sempre solução para os coitadinhos e desapoiados, em vez de tentarem evitar o problema. Evitem o problema, para já não terem que queimar cabecinhas com referendos de gente tacanha.
Os jovens não têm formação em casa? Que raio de pais têm em casa? Que raio de mundo é esse em que vivem? Gente parvinha que não vê dois dedos à frente da própria testa, que parece ter fios nos membros para andarem a mexe-los por eles. Dá trabalho, não dá?
Quem diz que sim à despenalização ao aborto, é dizer que, apesar de todos os
métodos contraceptivos (
coito interrompido,
diafragma,
dispositivos intra-uterinos,
espermicidas,
laqueação das trompas,
pílula (homem/mulher), preservativos, etc), da
formação e da
campanha que têm havido nos últimos anos, do
acompanhamento profissional gratuito, a mulher é a coitadinha. Que pode adoptar o sistema do rotativismo, ser a gaja mais escavacada, mais decrépita, mas inconsciente e com a mania que é senhora de bem, enquanto ali se podiam fazer pinturas rupestres e, no final, fazer-lhe uma raspagem uterina porque é pobrezinha e não tem condições, corria o risco de ser apontada na rua e, além disso, também deformava o corpo, que era uma grande chatice.
Ponto número 1, é pobrezinha para sustentar uma criança, mas para lhe malharem já não? É que se fizessem disso profissão... ainda se percebia.
Ponto número 2, só se preocupa se se é apontado ou não, caso esteja com a consciência pesada e tiver vergonha de si próprio. Caso contrário, e se estiver confiante, isso quase de certeza que não acontece. Assumem a criança como acto de responsabilidade e maturidade de que são feitas, ou deveriam ser feitas, as pessoas que se dizem adultas.
Ponto número 3, eu acredito profundamente que muitas das futuras mães abortam para manterem-se dentro das calças. È triste, mas já estou por tudo. É incrível ver até que ponto chegou o egoísmo e a estupidez desta gente. Esta corja de pessoazinhas que não têm a criança
PORQUE NÃO LHES DÀ JEITO! E não são presas porque são mulheres (não criam os mesmos direitos que os homens?), coitadinhas, ficam debilitadas, é uma violência, uma injustiça condenar uma mulher que se livrou de um anexo viscoso. Criança que morre pelo facto da mãe não ter tido cuidado a quem se dá, e como se dá! Ah pois é!
Preocupem-se mais com o abortos que já respiram. Esses sim é que deviam ser alvo de refendo. Esses já optaram por serem colas, interesseiros ou qualquer outro atributo nefasto para nós portugueses. Agora deixem-me a criança escolher aquilo que quer ser.
É que depois temos várias situações:
Rapariga que engravida com o caso de uma noiteQuase toda a gente se expôs a este tipo de situações. Ora mais, ora menos, mas expôs. Agora digam-me se não é incoerente, inconsciente e irresponsável...
Para quem caminha para uma situação destas, as precauções terão de ser, necessariamente, redobradas. Porque teoricamente tem-se noção dos riscos que pode acartar.
Rapariga que engravida do namoradoEsta vou fazer por silogismos:
Se a rapariga namora com um rapaz, é porque gosta e confia nele.
Se confia nele é poque sabe que está ao lado dela para o que der e vier.
Se vier uma gravidez, ele está lá.
Se está lá, estão os dois.
Se estão os dois, torna-se muito mais fácil encarar a gravidez.
Minhas meninas. Se namoram e pensam que isso não vos soa a possível, tenho muita pena, mas andam a dormir com o homem errado.
Não percebo nada de política, mas entendo de princípios.
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