quinta-feira, dezembro 11, 2008

Sarah McLachlan and Josh Groban - Angel

Entre o alvoroço do festival de capoeira e a agitação do trabalho, não tenho tido cabeça, nem coração, para me mimar com palavras descritivamente reais.
Numa das minhas muitas deambulações pelo youtube, encontrei um vídeo que me deixou sem fôlego. Eu já adorava a música, agora mais.

domingo, outubro 05, 2008

Pequenas coisas


De todos com quem nos damos, de todas as pessoas que nos sorriem, de todas as que no fazem sentir bem, de todos os que se dizem preocupar, de todos os que dizem que gostam, são poucas as pessoas que acabam por nos tocar realmente.
Habituei-me ao jogo melindroso das relações, e das estratégias de aproximação, à postura impassível, embora muitas das vezes com a cabeça a mil, cálculos matemáticos para delinear uma lógica, de forma a nos salvaguardarmos de qualquer imprevisto inconveniente. Tanta artimanha, tanta simulação, tanta coisa que foi dita com terceiros significados, tantas más interpretações. E quando dou por mim, alguém me escreve “diz qualquer coisa quando puderes… falar contigo alegra-me o dia”.
Já não vejo sinceridade, simplicidade e determinação em tão poucas palavras há muito tempo. Até estremeci quando li, por eu própria já me ter deixado corromper pelos joguinhos inúteis do dia-a-dia. Já me tinha esquecido. Que perda de tempo. Mas o que é facto é que já não consigo viver sem eles.
Agora pergunto-vos: quantas pessoas já vo-lo disseram?
São as pequenas coisas que imperam…

terça-feira, julho 22, 2008

Mariza - Rosa Branca

Já há muito que não registava um pequeno pensamento. E acreditem que os tenho tido. Têm andado em época alta esses.
No entanto, hoje deixo-vos um pensamento de quase 3 minutos.
Fui vê-la, pela minha primeira vez, ao Delta Tejo, e acreditem que só me faltou chorar. Acho que nunca me arrepiei tanto na vida.

Este é o seu novo trabalho!

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domingo, junho 22, 2008

Ponto de viragem


Mais uma fase de transição! Vou nadando em águas turvas até conseguir perceber o que está para lá de um palmo do meu nariz. É seguir em frente, pelo menos enquanto sentir o fundo.

terça-feira, abril 29, 2008

Uma tarde irrisória

Estamos todos sentados em conversas cruzadas, a gozar a tarde fabulosa daquele dia. A boa disposição era notória, não estranhando um novo membro, que quase aparecera do nada, que era eu.
Por momentos deixei de seguir a conversa que estava a manter e olhei para ti. Queria-te passar a mão pelo cabelo, ler-te o rosto com os dedos como se o nunca tivesse visto. Queria pegar na tua mão e ver se é tão suave quanto aparenta. Queria puder olhar-te nos olhos por mais de mera fracção de segundo, e segredar-te umas palavras que me têm pesado como o mundo.
Dou por ti a olhar para mim e depressa acordo, regresso à cadeira onde estava inicialmente sentada. Até que ponto sonhar não intoxica a alma?

P.S.: Andei à procura de uma imagem para ilustrar este post, mas não fui capaz de encontrar! É nestas situações que vejo que estou mesmo mal!

terça-feira, abril 08, 2008

Uma Aventura na Loja do CIdadão

Ganhei horror à Loja do CIdadão. Esta consegue reunir todo um leque de coisas que detesto: filas até perder de vista, caras carregadas a cuspirem informações como se estivessem ali por obrigação, papelada até perder de vista, pessoas a ruminarem as suas desgraças e a contá-las para quem queira ouvir, etc, muito etc! Já para não falar nos números das senhas a passarem lentamente, e nas crianças a chorarem desalmadamente, enquanto as mães, desesperadas, tentam sossegá-las.
Um homem, de meia idade, moreno e bastante avantajado na zona da cintura, preenchia um impresso ao meu lado. E, com os óculos na ponta do nariz, pergunta se sabia preencher um campo daquela folha. Disse que não sabia e que o mais acertado seria encaminhar-se a um balcão. E nisto disse-me:
- "Isto é sempre a mesma coisa! Sempre a mesma confusão! Ninguém se entende. Vou trabalhar para o estrangeiro, quando volto ninguém sabe de nada! Cambada de palhaços!"
Sorri: "E só tende para piorar."
- "Isto é uma merda! Só nos querem o dinheiro! Bando de ladrões. Qualquer dia pego numa metrelhadora e rebento com isto tudo". Sorrio ainda mais:
-"Se precisar de ajuda diga!"
- "Não, não obrigado! Eu vou ali ao balcão."

Mas não me estava a referir ao impresso.

terça-feira, abril 01, 2008

A tarde de hoje!


A tarde de hoje? Passei-a com intensidade tal como se daquilo dependesse para me encontrar.