"Sonho"
Aqui está um texto com o qual concorri num concurso literário no meu 10º se bem me recordo e que, aliciada por um dos muitos textos de um amigo, decidi posta-lo com a mesma inocência com que foi escrita!
Aqui vai...
Fecho a porta de casa aspirando o ar nocturno e fresco, contente por me ver livre da pesada atmosfera que se encontrava até então em casa, provocada por uma forte e acesa discussão com os meus pais. Sinto o forte cheiro a terra húmida e uma brisa abafada que me acaricia levemente a face.
Atravesso a rua, metendo-me num pequeno pinheiral existente à frente de minha casa, fracamente iluminado pelos escassos postes de luz.
Olho para o céu procurando entreter-me com as estrelas que, naquela noite de Inverno, apresentavam-se mais frias que a própria lua. Lua esta que se encontrava escondida por de trás de uma densa cortina de neblina.
Não avistando ninguém, puxo de um cigarro e levo-o à boca. Procuro isqueiro estranhando tamanha nostalgia em que me encontrava. Ao expelir o fumo, sinto-me confortada numa espécie de liberdade, ainda que limitada e condicional.
Sento-me num banco de jardim e, sentindo-me aconchegada, medito sobre as coisas que realmente me fazem feliz, Coisas que não se compram com todo o dinheiro existente no mundo. Imaginei, nitidamente, as caras sorridentes dos meus amigos, recordando os bons momentos por que passamos juntos. Sorria estupidamente, recordando os momentos bizarros por que passei e dos quais não me queria, nunca, esquecer, Pois são estes breves momentos e banais para alguns, que nos dão uma forte razão para viver, para continuar a lutar por aquilo que ainda não conseguimos atingir, talvez a perfeição de uma vida sem preocupações, conflitos, discriminações e receios.
Suspiro. Um suspiro longo e profundo, agradecendo a todos aqueles que me fazem sentir desta maneira, que confiam em mim, que me alegram nos momentos mais difíceis.
E haverá um dia em que terei a oportunidade de o fazer pessoalmente.
Obrigada, amigos, por tudo aquilo que me fizeram e me fazem sentir. Devo-vos aquilo tudo que sou, tudo aquilo que tenho. E, embora muitas vezes não pareça, agradeço-vos do fundo do coração pelo simples facto de me terem ouvido, compreendido, aconselhado, encorajado e, muitas vezes, também, discutido, gritado, zangado pois são vocês, amigos, que vão moldando a minha integridade, a minha personalidade e, logo, a minha vida.
Obrigada, amigos, pelo belo sonho que estou, e espero continuar para sempre, a sonhar…
Atravesso a rua, metendo-me num pequeno pinheiral existente à frente de minha casa, fracamente iluminado pelos escassos postes de luz.
Olho para o céu procurando entreter-me com as estrelas que, naquela noite de Inverno, apresentavam-se mais frias que a própria lua. Lua esta que se encontrava escondida por de trás de uma densa cortina de neblina.
Não avistando ninguém, puxo de um cigarro e levo-o à boca. Procuro isqueiro estranhando tamanha nostalgia em que me encontrava. Ao expelir o fumo, sinto-me confortada numa espécie de liberdade, ainda que limitada e condicional.
Sento-me num banco de jardim e, sentindo-me aconchegada, medito sobre as coisas que realmente me fazem feliz, Coisas que não se compram com todo o dinheiro existente no mundo. Imaginei, nitidamente, as caras sorridentes dos meus amigos, recordando os bons momentos por que passamos juntos. Sorria estupidamente, recordando os momentos bizarros por que passei e dos quais não me queria, nunca, esquecer, Pois são estes breves momentos e banais para alguns, que nos dão uma forte razão para viver, para continuar a lutar por aquilo que ainda não conseguimos atingir, talvez a perfeição de uma vida sem preocupações, conflitos, discriminações e receios.
Suspiro. Um suspiro longo e profundo, agradecendo a todos aqueles que me fazem sentir desta maneira, que confiam em mim, que me alegram nos momentos mais difíceis.
E haverá um dia em que terei a oportunidade de o fazer pessoalmente.
Obrigada, amigos, por tudo aquilo que me fizeram e me fazem sentir. Devo-vos aquilo tudo que sou, tudo aquilo que tenho. E, embora muitas vezes não pareça, agradeço-vos do fundo do coração pelo simples facto de me terem ouvido, compreendido, aconselhado, encorajado e, muitas vezes, também, discutido, gritado, zangado pois são vocês, amigos, que vão moldando a minha integridade, a minha personalidade e, logo, a minha vida.
Obrigada, amigos, pelo belo sonho que estou, e espero continuar para sempre, a sonhar…